sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

INVERSÃO DE INTERVALOS



Boa tarde querido amigos da boa música.

Continuando o assunto INTERVALOS, vamos falar sobre a inversão deles.

Inverter um intervalo nada mais é do que trocar a posição das notas, quer dizer, a nota mais grave é transportada para uma oitava acima e a nota mais aguda para uma oitava abaixo.
Podemos fazer esta inversão tanto nos intervalos melódicos como nos harmônicos.
Vejamos:

Se temos um intervalo de dó a mi, sendo estes o dó3 e o mi3, colocando este dó uma oitava acima ele se transformaria no dó4, permanecendo o mi3. Também poderíamos deixar o dó3 e baixar em uma oitava o mi3 indo para o mi2.

Na inversão de intervalos melódicos a sequência de notas não se altera, pois a primeira nota do intervalo original continua sendo a primeira nota do intervalo invertido. Caso a ordem das notas seja alterada, teremos o intervalo complementar e não o invertido.

Também na inversão o intervalo ascendente vira descendente e vice-versa.
É importante dizer que na inversão, a classificação do intervalo também muda.

Um intervalo de 1ª vira de 8ª;
o de 2ª vira de 7ª;
o de 3ª vira de 6ª;
e o de 4ª vira de 5ª.

Observem que a soma do intervalo original com o invertido é sempre nove.

Para encontrar a inversão de um intervalo, basta subtraí-lo do número nove. Vejamos:
9 - 3ª = 6ª
9 - 4ª = 5ª

A inversão do intervalo também muda a sua qualificação.
Os maiores se transformam em menores;
os menores em maiores;
os aumentados em diminutos e
os diminutos em aumentados.
Somente os justos não se modificam.

Como exemplo do que foi dito acima tomemos o intervalo de 2ª Maior, formado pelas notas dó e ré. Colocando a nota dó uma oitava acima, o intervalo se transforma em um de 7ª menor.

Por hoje é só pessoal.
Inté.

Fonte: Med, Bohumil. Teoria da Música. 4 ed. Musimed, 1996.


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